O Governo Federal vai lançar um novo modelo de consignado privado para ampliar o acesso ao crédito aos trabalhadores com carteira assinada (CLT). Atualmente, o consignado privado é restrito a empresas que possuem convênios com bancos. Com isso, a proposta busca expandir essa oferta para milhões de trabalhadores, garantindo mais acesso ao crédito com juros menores.

Entre as principais discussões, está a definição da margem consignável, ou seja, o limite do salário que poderá ser usado para o pagamento das parcelas. Neste artigo, vamos revelar qual vai ser, até então, a margem do novo empréstimo para CLT. Por isso, continue lendo!

Qual vai ser a margem do consignado privado?

Ainda não há regulamentação oficial, mas, segundo informações preliminares do governo, a previsão é que a margem do consignado privado seja de até 35% do salário líquido. Isso significa que os trabalhadores da iniciativa privada poderão comprometer até esse percentual com o pagamento das parcelas diretamente em folha.

Margem do consignado CLT subiu

Inicialmente, esperava-se que a margem do consignado privado fosse limitada a 30% do salário líquido, como acontece com diversas modalidades do crédito consignado tradicional. Entretanto, para ampliar o acesso ao crédito, o governo considera fixar a margem em até 35%, alinhando com o modelo adotado para aposentados, pensionistas do INSS e servidores públicos.

Com mais margem para empréstimo, os trabalhadores de carteira assinada podem conseguir liberar valores maiores de crédito, permitindo mais flexibilidade na contratação.

Como funciona o cálculo da margem do consignado privado

Vamos entender como funciona a margem com um exemplo:

  • Salário líquido: R$ 2.500,00
  • Margem consignável: 35%
  • Valor máximo da parcela: R$ 875,00

Nesse caso, o trabalhador poderá contratar um empréstimo com parcelas de até R$ 875,00, descontadas diretamente do seu salário. Esse limite já considera o valor total permitido pelo governo para o pagamento de crédito consignado.