O Crédito do Trabalhador, nova modalidade de empréstimo consignado para trabalhadores com carteira assinada, entrou em vigor em março de 2025, oferecendo taxas de juros mais baixas a uma parcela maior da população. 

O novo empréstimo consignado CLT ampliou o acesso, permitindo a adesão por trabalhadores vinculados via MEI, trabalhadores domésticos e rurais, o que antes não era permitido. Além disso, a nova modalidade acabou com a obrigatoriedade convênio entre empresas e bancos, ainda que o desconto das parcelas continue a ser feito na folha de pagamento. 

Regulamentado pelo Governo Federal, o programa permite que os celetistas utilizem parte do FGTS e da multa rescisória como garantia, reduzindo o risco para os bancos e possibilitando melhores condições de financiamento.

Mas, na prática, quais são as taxas realmente oferecidas pelos bancos? Enquanto as instituições financeiras públicas já divulgaram seus valores, os bancos privados ainda estão em processo de definição ou operando com taxas superiores. 

Confira a seguir um comparativo das ofertas disponíveis e veja se vale a pena contratar essa nova linha de crédito.

Bancos públicos lideram a oferta de crédito

Até o momento, apenas os bancos públicos federais divulgaram oficialmente as taxas aplicadas no Crédito do Trabalhador:

  • Banco do Brasil: taxas entre 1,46% e 3% ao mês;
  • Caixa Econômica Federal: taxas entre 1,60% e 3,17% ao mês.

Os principais bancos privados (Itaú, Bradesco, Santander e Nubank) ainda não informaram as taxas praticadas. Em simulações, as ofertas de bancos privados variaram de 3,37% a 4,99% ao mês, bem acima das condições oferecidas pelos bancos públicos.

Como funciona o novo crédito consignado?

O Crédito do Trabalhador segue um processo estruturado para concessão:

  1. Simulação e solicitação
    • Enquanto os bancos se adaptam, é feita pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital).
    • O trabalhador pode optar por oferecer até 10% do FGTS e 100% da multa rescisória como garantia.
  2. Propostas dos bancos
    • As instituições financeiras têm até 24 horas para enviar suas ofertas pelo app.
  3. Avaliação das condições
    • Tempo de vínculo empregatício, histórico de crédito e garantias oferecidas são considerados.
  4. Desconto em folha
    • O valor das parcelas é descontado automaticamente no salário, com limite de 35% da renda mensal.

Vale a pena contratar o Crédito do Trabalhador?

  • Juros mais baixos: Com taxas a partir de 1,46% ao mês, o novo consignado é mais vantajoso que o crédito pessoal tradicional (média de 10% ao mês) e o rotativo do cartão de crédito (acima de 15% ao mês).
     
  • Facilidade de contratação: O processo digital agiliza a concessão e permite a comparação entre diferentes bancos.
     
  • Garantia de FGTS: A possibilidade de utilizar o FGTS reduz o risco para os bancos e pode resultar em melhores condições para o trabalhador.

O programa já movimentou mais de R$ 3,1 bilhões em apenas 13 dias, com 501.301 contratos assinados. Se você está buscando um crédito com condições mais justas, vale a pena simular e comparar as ofertas pelo aplicativo da CTPS Digital.

Saiba mais sobre o novo crédito consignado no Blog da Konsi, e veja as vantagens desta modalidade!