Em uma decisão significativa que afeta diretamente aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou, em 8 de novembro, um novo limite de juros de 1,8% ao mês para operações de crédito consignado.
Este aumento, que representa um acréscimo de 0,14 ponto percentual em relação ao limite anterior de 1,66% ao mês, reflete uma adaptação às recentes flutuações da Taxa Selic, que atingiu 12,25% ao ano.
A elevação do teto é uma resposta às dificuldades enfrentadas pelas instituições financeiras na concessão desse tipo de crédito, que, até então, era considerado inviável devido aos juros atuais. A questão se torna premente, uma vez que alguns bancos, em especial, interromperam a oferta de crédito consignado, alertando para a necessidade de ajustes que contemplassem os custos operacionais.
Os dados mais recentes do Banco Central indicam que, antes do aumento do teto, os juros cobrados por bancos como o Banco do Nordeste (1,73% ao mês) e a Caixa Econômica Federal (1,70% ao mês) já estavam acima do limite vigente, levando à suspensão das operações de crédito consignado para beneficiários do INSS.
Com a nova determinação, espera-se que as instituições voltem a oferecer essa modalidade de crédito, crucial para a realização de planos financeiros e a manutenção da qualidade de vida de muitos aposentados.
Por que o teto de juros do consignado INSS vai aumentar?
Os reajustes na Taxa Selic, promovidos pelo Comitê de Política Monetária (Copom), justificam em grande parte essa necessidade de revisão dos limites de juros. Historicamente, as alterações na Selic impactam diretamente as operações de crédito no país.
Quando a taxa aumenta, os bancos tendem a elevar suas taxas de juros para preservar sua viabilidade financeira. Assim, o CNPS se vê na posição de equilibrar os interesses das instituições financeiras com a proteção dos direitos dos segurados do INSS.
Entretanto, a decisão não foi unanimemente aceita. O único voto contrário à proposta, proveniente do representante do setor bancário, destaca um ponto de vista crítico sobre o descompasso entre a taxa de juros proposta e o cenário real do mercado financeiro.
As instituições financeiras argumentam que um teto de 1,99% seria mais condizente com a realidade atual e permitiria a retomada parcial das concessões, especialmente excluindo aposentados por invalidez com mais de 70 anos, que representam um público vulnerável no contexto do crédito consignado.
Como os beneficiários podem garantir as melhores taxas de consignado?
Nesse contexto, a busca pelas melhores condições no crédito consignado pode ser desafiadora, mas há algumas estratégias práticas que os aposentados e pensionistas podem adotar para minimizar os encargos financeiros.
Uma das melhores formas de garantir menores taxas é comparar as ofertas entre diferentes instituições. Isso porque, apesar do novo teto, cada instituição pode oferecer condições diferenciadas.
Assim, é fundamental examinar cuidadosamente as propostas e negociar sempre que possível para obter condições mais favoráveis.
Atualmente, a única ferramenta que compara as oportunidades de crédito reais entre diversos bancos é o app Konsi. Para utilizar o nosso comparador e contratar crédito de forma transparente, baixe o app agora mesmo.