A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, na última quarta-feira (12), uma proposta que visa aumentar o abono salarial de servidores públicos estaduais.

Com isso, a medida garante que seus salários correspondam ao novo salário mínimo do estado, que foi reajustado para R$ 1.640 em maio. Confira os detalhes do reajuste neste artigo.

Confira valores do reajuste do abono para servidores

O Projeto de Lei Complementar, proposto pelo governo estadual, abrange funcionários de diversas categorias, incluindo aqueles que trabalham nas secretarias estaduais, autarquias, Procuradoria e Controladoria Geral do Estado.

Assim, o projeto ajusta os salários dos servidores ativos, inativos e pensionistas que ganham abaixo do mínimo estadual, estabelecendo:

  • R$ 1.640 para uma jornada completa de 40 horas semanais;
  • R$ 1.230 para uma jornada comum de 30 horas semanais;
  • R$ 820 para uma jornada parcial de 20 horas semanais.

Este reajuste de 5,8% eleva o piso de R$ 1.550, estabelecido em junho de 2023, para R$ 1.640. A iniciativa também marca um aumento real frente à inflação acumulada dos últimos 12 meses, conforme dados do IBGE.

A lei complementar será sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas e terá efeitos retroativos a partir de 1º de junho de 2024.


Conheça a Konsi


Como funciona o abono salarial?

O abono salarial para servidores públicos é uma remuneração adicional dada a certos grupos para ajudar a compensar perdas devido à inflação ou outros fatores econômicos. O valor e as normas para a concessão do abono variam de acordo com o cargo e as leis aplicáveis.

Requisitos para receber o abono

  • Status de ativo: É necessário estar em exercício de função pública no momento da concessão.
  • Tempo de serviço: Alguns abonos exigem um período mínimo de serviço público.

Essa atualização salarial é um passo importante na valorização dos servidores públicos de São Paulo, permitindo que eles mantenham um padrão de vida adequado frente às exigências econômicas atuais.