Em meio à difícil situação causada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul, o governo do estado anunciou a antecipação do pagamento de metade do 13º salário para servidores públicos estaduais.
A medida, tomada pelo governador Eduardo Leite, visa auxiliar os servidores que foram impactados pela tragédia, oferecendo um suporte financeiro neste momento de necessidade.
A previsão é que os pagamentos da primeira parcela do 13º salário sejam realizados até o dia 15 de junho. O valor total liberado pelo estado para essa iniciativa é de aproximadamente R$ 900 milhões, beneficiando cerca de 400 mil servidores.
Rio Grande do Sul antecipa 13º de servidores públicos
Segundo o governador, a decisão de antecipar o pagamento foi tomada em reconhecimento ao sofrimento dos servidores públicos que foram atingidos pelas enchentes.
“Tomamos a decisão de fazer a antecipação de parte do 13º salário dos nossos servidores”, informou o governador Eduardo Leite (PSDB), em coletiva de imprensa para anúncio das medidas adotadas pelo governo gaúcho. Segundo ele, a medida vêm em um contexto em que muitos servidores tiveram suas casas e seus bens danificados.
Outras medidas de apoio no Rio Grande do Sul
Além da antecipação do 13º salário, o governo do Rio Grande do Sul também está tomando outras medidas para auxiliar as vítimas das enchentes, como:
- Distribuição de alimentos, água potável e itens de higiene básica;
- Abrigo para desabrigados;
- Suporte psicológico para os afetados;
- Linhas de crédito emergenciais para auxiliar na reconstrução de casas e negócios.
Além disso, na última quinta-feira (9), foi anunciado um conjunto de medidas de apoio ao estado, com um total de R$ 50,945 bilhões em recursos. Entre as medidas estão:
- Antecipação do pagamento do Bolsa Família e do Auxílio Gás;
- Liberação de recursos para o INSS e para o pagamento de benefícios previdenciários;
- Auxílio financeiro para a reconstrução de infraestrutura danificada.
Enchentes no RS: confira últimas notícias
Até o momento, a tragédia no Rio Grande do Sul gerou 147 vítimas fatais pela fúria das águas. Desses, a maioria se deu por afogamento. Além disso, 127 pessoas ainda estão desaparecidas.
Ademais, mais de 80 mil pessoas estão desabrigadas e 538 mil desalojadas, buscando refúgio em casas de familiares, amigos ou em abrigos improvisados.