Os servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) decidiram entrar em greve em todo o país na última quarta-feira (10), em busca de reajuste salarial e valorização profissional. Neste artigo, vamos explicar como essa decisão afeta o funcionamento das agências e o atendimento aos segurados.
Impactos da greve do INSS
A paralisação afeta tanto os servidores que trabalham presencialmente nas Agências da Previdência Social (APSs) quanto aqueles em home office. Por isso, é possível que haja impactos significativos na análise e concessão de benefícios como aposentadorias, pensões e BPC (Benefício de Prestação Continuada), além da revisão de recursos e o pente-fino em auxílios proposto pelo governo.
Agências do INSS vão fechar?
Até o momento, o INSS relata que todas as agências permanecem abertas para atendimento ao segurado, sem registro de fechamento. Além disso, os canais remotos, como o aplicativo Meu INSS, o site oficial e a Central Telefônica 135 (que funciona das 7h às 22h), estão operando normalmente para oferecer suporte aos segurados durante a greve.
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Servidores pedem reajuste salarial
O SINSSP-BR e a Condsef enviaram ofícios ao governo federal informando sobre a greve e agendaram uma reunião do comando de greve para esta sexta-feira (12), às 18h.
Os sindicatos argumentam que a medida é necessária para pressionar por melhorias salariais e valorização da carreira de técnico do seguro social, em linha com suas reivindicações de um reajuste salarial de 33% até 2026.
Antes da greve, os servidores já estavam em uma "operação apagão", reduzindo sua produção em 20% e evitando horas extras tanto presencialmente quanto no home office.
A orientação é não cumprir as metas de produtividade estipuladas e relacionadas ao programa de enfrentamento às filas de atendimento. Enquanto isso, o INSS assegura que os canais de atendimento remoto continuam disponíveis para minimizar o impacto sobre os segurados.
Para mais atualizações sobre o desdobramento dessa situação, acompanhe o blog da Konsi.