A greve dos servidores do INSS, que começou em julho de 2024, trouxe uma série de complicações para o atendimento à população. A paralisação começou com reivindicações por melhores condições de trabalho e reajustes salariais, mas resultou em um impasse que ainda não foi totalmente resolvido. Agora, os servidores que continuam em greve enfrentarão descontos salariais.
Como estão as negociações da greve do INSS?
A paralisação teve início em 10 de julho de 2024, e desde então, houve momentos de avanços e recuos nas negociações. Enquanto muitos servidores voltaram ao trabalho após acordos com sindicatos como CNTSS e Condsef, outros, ligados à Fenasps, mantêm a paralisação. Isso criou um cenário confuso, onde algumas agências voltaram ao normal, enquanto outras continuam enfrentando dificuldades operacionais.
Os principais pontos de disputa incluem a falta de pessoal nas agências, a pressão para melhorar as condições de trabalho e a demora na análise de benefícios, que impacta diretamente o atendimento à população.
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Consequências para quem ainda está em greve
Apesar de as negociações terem devolvido os valores descontados dos servidores que voltaram ao trabalho entre julho e setembro, os que continuam em greve desde outubro de 2024 terão seus salários descontados. Isso mesmo: o governo já deixou claro que não haverá mais devoluções para esses trabalhadores, enquanto as agências que retomaram suas atividades normais seguem sem novas penalidades.
Além disso, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que, mesmo durante a greve, 85% da equipe do INSS deve continuar em operação para garantir o atendimento essencial.
Um acordo entre o governo e os sindicatos resultou na devolução dos descontos salariais para aqueles que retornaram ao trabalho e no estabelecimento de reajustes escalonados para 2025 e 2026. No entanto, os servidores ligados à Fenasps, que continuam a paralisação, ainda estão sujeitos a sanções financeiras.