O salário mínimo do Brasil para 2025 pode alcançar R$ 1.521, caso a política de valorização do piso nacional seja mantida. Esse valor é baseado na fórmula atual, que considera a variação da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.412.
Essa mudança não impacta apenas o bolso dos trabalhadores, mas também benefícios previdenciários e a margem de crédito consignado. Descubra a seguir o que pode mudar.
Como o novo salário mínimo foi calculado?
A estimativa inicial do governo era que o salário mínimo chegasse a R$ 1.509 em 2025, considerando uma projeção de INPC de 3,82%. No entanto, o Ministério da Fazenda revisou esse número para 4,66%, elevando o valor para R$ 1.521.
Além disso, o governo aplica a política de ganho real, que inclui o crescimento do PIB de dois anos antes. Em 2023, o PIB cresceu 2,9%, permitindo um reajuste que supera a inflação.
Impacto do salário mínimo nas contas públicas
O aumento para R$ 1.521 deve gerar um impacto de cerca de R$ 12 bilhões nas contas públicas, segundo o economista Tiago Sbardelotto, da XP Investimentos. Isso porque o piso nacional serve de base para o reajuste de benefícios como:
- Aposentadoria e pensões do INSS
- Seguro-desemprego
- Abono salarial
- Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas)
Embora o aumento seja positivo para trabalhadores e aposentados, o governo enfrenta o desafio de equilibrar as contas públicas, especialmente com o pacote de contenção de gastos em discussão.
Novo salário mínimo vai ter ganho real?
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomou a política de ganho real para o salário mínimo, abandonada na gestão anterior. Essa política permite que o piso cresça acima da inflação, recuperando o poder de compra dos brasileiros.
Contudo, o arcabouço fiscal pode limitar o crescimento real a 2,5% acima da inflação, uma medida que está sendo discutida para conter os gastos obrigatórios.
O valor definitivo será confirmado em dezembro, após a divulgação dos dados oficiais do IBGE e a assinatura do decreto presidencial.
O que muda no empréstimo consignado?
O reajuste do salário mínimo traz implicações diretas para o empréstimo consignado, especialmente para aposentados e pensionistas do INSS, cujos benefícios são atrelados ao piso salarial.
Aumento da margem consignável: A margem consignável é calculada como uma porcentagem do salário ou benefício. Atualmente, ela é de:
35% para empréstimos consignados.
5% para cartão de crédito consignado.
5% para cartão benefício consignado.
Com o aumento do salário mínimo, o valor disponível para crédito consignado também cresce proporcionalmente, permitindo que os beneficiários acessem um montante maior.
- Renegociação de dívidas: Com o aumento da margem, aposentados e pensionistas podem renegociar dívidas em condições mais favoráveis, reduzindo o valor das parcelas ou liberando novos créditos.
- Melhor planejamento financeiro: Para trabalhadores e beneficiários do INSS, o aumento do salário mínimo significa maior poder de compra e maior capacidade de organizar as finanças, seja para investir em educação, quitar dívidas ou criar uma reserva de emergência.
Saiba mais: Margem do consignado INSS vai aumentar para aposentados em 2025?
Como aproveitar o aumento no consignado?
A melhor forma de aproveitar o reajuste do salário mínimo é comparar as taxas de juros e condições oferecidas pelos bancos. Para isso, o app Konsi é uma ferramenta essencial, permitindo que você:
- Compare as melhores taxas de crédito consignado.
- Simule o impacto do novo salário mínimo na sua margem.
- Contrate empréstimos diretamente pelo app.
O aumento do salário mínimo para R$ 1.521 traz oportunidades importantes para quem utiliza o crédito consignado. Fique atento às mudanças e aproveite as melhores condições para cuidar da sua saúde financeira.