RJ: Servidoras vítimas de violência ganham a direito a medida protetiva

Servidoras devem solicitar transferência para locais de trabalho que garanta segurança pessoal

17/05/2024 às 07:33 | Atualizado 17/05/2024 às 07:33 | Tempo de leitura: 1 minuto

RJ: Servidoras vítimas de violência ganham a direito a medida protetiva

RJ: Servidoras vítimas de violência ganham a direito a medida protetiva

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, na última quarta-feira (dia 15), uma medida legislativa significativa para apoiar servidoras públicas que são vítimas de violência doméstica e familiar.

O projeto de lei n° 1.769, de 2019, proposto pela deputada Zeidan (PT), prevê a possibilidade de transferência dessas servidoras para outras unidades de trabalho, em situações onde medidas protetivas de urgência são necessárias.

Entenda os detalhes da lei que beneficia servidoras do RJ

Segundo a legislação, as transferências serão concedidas mediante solicitação da servidora, para locais que se alinhem melhor ao seu interesse e segurança pessoal.

Essa mudança de local de trabalho é justificada por uma medida protetiva de urgência deferida em seu favor. Importante destacar que todo o processo administrativo envolvido será tratado de forma sigilosa, garantindo a privacidade das servidoras envolvidas.

Veja como vai funcionar

Após a concessão da transferência, a medida protetiva de urgência será enviada aos órgãos de segurança pública responsáveis. Estes órgãos terão o dever de assegurar que a proteção seja efetiva no novo local de trabalho da servidora.

Além disso, essa ação deve ocorrer dentro de um prazo máximo de 24 horas. Isso porque a rápida implementação é crucial para garantir a segurança da servidora em seu novo ambiente de trabalho.

A expectativa é que esta nova legislação ofereça uma alternativa significativa para as mulheres que enfrentam situações de violência. Com isso, é possível proporcionar um refúgio seguro.

Além disso, as servidoras ganham a oportunidade de manter sua vida profissional sem a ameaça constante de violência. Isso reflete um avanço importante nas políticas de proteção à mulher no estado do Rio de Janeiro. A lei agora está nas mãos do governador Cláudio Castro (PL), que decidirá sobre sua sanção ou veto.

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