O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a pagar hoje, 25 de janeiro de 2024, o reajuste de 10,16% aos aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios. O aumento é referente à inflação acumulada em 2023, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Com o reajuste, o novo piso do INSS passa a ser de R$ 1.412, valor pago a 27,3 milhões de beneficiários. Os segurados que recebem até dois salários mínimos terão o benefício reajustado em 10,16%. Já os segurados que recebem acima de dois salários mínimos terão o benefício reajustado pela variação do INPC, acrescido de 0,04% a cada ano de contribuição que exceder 25 anos.
O pagamento dos benefícios será feito de acordo com o dígito final do número do benefício, sem considerar o dígito. Os beneficiários que recebem até um salário mínimo terão o benefício depositado até o dia 7 de fevereiro. Os segurados que recebem acima de um salário mínimo terão o benefício depositado a partir do dia 1º de fevereiro.
O reajuste dos benefícios do INSS é um direito dos segurados e pensionistas. O aumento é importante para garantir que os benefícios mantenham o seu poder de compra e atendam às necessidades básicas dos beneficiários.
Análise
O reajuste dos benefícios do INSS é uma medida positiva, que vai beneficiar milhões de brasileiros. O aumento é importante para garantir que os benefícios mantenham o seu poder de compra e atendam às necessidades básicas dos beneficiários.
No entanto, é importante ressaltar que o reajuste não é suficiente para compensar a inflação acumulada nos últimos anos. A inflação acumulada em 12 meses, até dezembro de 2023, é de 10,74%. Isso significa que o reajuste de 10,16% não cobre toda a inflação acumulada.
Além disso, o aumento dos benefícios do INSS é insuficiente para resolver os problemas da previdência social brasileira. A previdência social brasileira é deficitária e precisa de reformas para garantir a sua sustentabilidade.
Apesar das limitações, o reajuste dos benefícios do INSS é uma medida importante que vai beneficiar milhões de brasileiros.