Prova de vida do INSS não pode ser feita com comprovante de votação

A prova de vida do INSS é um processo essencial para aposentados e pensionistas que recebem benefícios da Previdência Social. Recentemente, circularam informações falsas afirmando que o comprovante de votação poderia servir como prova de vida, mas essa notícia é incorreta. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não validou essa forma de comprovação.

Desde a Portaria PRES/INSS 1.408 de 2022, o INSS adotou um sistema de cruzamento de dados com diversos órgãos para simplificar a prova de vida. A intenção é facilitar o processo para beneficiários, sem que eles precisem ir ao banco ou a uma agência do INSS. Entretanto, a prova de vida ainda não inclui o uso de comprovantes de votação.

Como funciona a Prova de Vida do INSS?

O INSS implementou um sistema de cruzamento de dados que utiliza informações biométricas e outras bases de dados governamentais, como vacinas, renovação de documentos (passaporte e carteira de motorista), e até o cadastro no Imposto de Renda. Com isso, o INSS busca automatizar a prova de vida, eliminando a necessidade de deslocamento para muitos beneficiários.

Quem precisa fazer a Prova de Vida?

Embora a prova de vida tenha sido facilitada, ainda há situações em que o beneficiário pode ser solicitado a comparecer ao banco ou realizar a comprovação por meio do aplicativo Meu INSS. Essa medida é especialmente útil para pessoas que possuem dificuldades de locomoção ou preferem uma solução digital.

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Qual o prazo?

Atualmente, os benefícios do INSS não serão suspensos por falta de prova de vida até o final de 2024, conforme a portaria publicada em março deste ano. O INSS tem como prioridade reduzir a fila de requerimentos, enquanto avança na integração de sistemas para tornar a prova de vida mais acessível.