Na última terça-feira, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou o Projeto de Lei nº 301/2024, que redefine o salário mínimo para os trabalhadores do estado. Proposto pelo governador Tarcísio de Freitas, o novo piso salarial será elevado para R$ 1.640,00.
Com isso, o aumento coloca o salário mínimo paulista significativamente acima do mínimo nacional, que está estabelecido em R$ 1.412,00 desde o início de 2024. Com um incremento de 16,1% em relação ao piso nacional, o ajuste busca não apenas acompanhar a inflação, mas também proporcionar um ganho real aos trabalhadores.
A implementação do novo salário está pendente apenas da sanção do governador e da subsequente publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Espera-se que essas formalidades sejam concluídas em breve para que o novo salário mínimo entre em vigor, garantindo assim o reajuste salarial prometido.
Quem tem direito ao novo salário mínimo?
O ajuste no salário mínimo de São Paulo abrange 70 categorias profissionais, incluindo profissões como motoboys, barbeiros, pedreiros, joalheiros e lavadeiros, entre outras. Esses trabalhadores, que antes recebiam um piso de R$ 1.550 desde junho de 2023, agora verão um aumento de 5,8%.
Contexto econômico
O reajuste é parte de uma série de aumentos que têm sido implementados desde 2023, quando o governo estadual propôs incrementos de 20,7% e 18,7% para as faixas salariais existentes.
A legislação aprovada no ano passado já havia unificado o piso estadual para as 70 categorias mencionadas, consolidando uma política salarial mais robusta para o estado.
Impacto do aumento do salário mínimo
O aumento do salário mínimo em São Paulo não apenas melhora o poder de compra dos trabalhadores, mas também reflete um esforço contínuo do governo estadual para garantir que os salários acompanhem o custo de vida, que tem crescido consistentemente.
Com um aumento real acima da inflação oficial, que é calculada pelo IBGE, o governo demonstra seu compromisso com a valorização do trabalho e o bem-estar dos cidadãos paulistas.
Este movimento é uma resposta clara às demandas econômicas atuais e um exemplo de como políticas salariais podem ser ajustadas para refletir as condições econômicas e sociais de uma região.