Servidores públicos federais estão sendo alvo de um novo golpe que utiliza uma falsa "calculadora de reajuste" salarial para roubo de dados sensíveis. O golpe é disseminado por e-mails fraudulentos que imitam a identidade visual do SouGov.Br e falsificam a assinatura do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Acompanhe o texto para não cair nessa armadilha!
Como funciona o golpe?
Os golpistas enviam mensagens eletrônicas informando que a Lei Orçamentária Anual (LOA) foi aprovada e que os servidores já podem consultar os valores retroativos do reajuste salarial. No e-mail, há um botão com a inscrição "Acessar Calculadora", que supostamente levaria a uma ferramenta oficial para cálculo dos novos vencimentos.
No entanto, ao clicar no link, o servidor é direcionado para uma página falsa que busca coletar informações como CPF, senha do SouGov.Br e outros dados sensíveis. Essas informações podem ser utilizadas para acessos indevidos, fraudes bancárias e até mesmo para contratação de serviços financeiros em nome das vítimas.
Governo alerta sobre a fraude
Diante da circulação desse golpe, o MGI emitiu uma nota oficial esclarecendo que não entrou em contato com os servidores e que não existe nenhuma calculadora de reajuste oficial sendo enviada por e-mail. O governo reforça que qualquer informação sobre reajustes salariais deve ser consultada exclusivamente pelos canais oficiais, como o próprio portal SouGov.Br.
Especialistas em cibersegurança alertam que golpes como esse são cada vez mais sofisticados e utilizam técnicas de engenharia social para enganar as vítimas. Por isso, é fundamental que os servidores fiquem atentos a e-mails suspeitos, verifiquem sempre a origem das mensagens e nunca insiram informações pessoais em links recebidos por e-mail ou aplicativos de mensagem.
Como se proteger?
Para evitar cair nesse tipo de golpe, os servidores devem seguir algumas práticas de segurança:
- Verificar o remetente do e-mail e desconfiar de endereços desconhecidos ou parecidos com os oficiais.
- Nunca clicar em links suspeitos ou fornecer dados pessoais fora dos canais oficiais.
- Ativar autenticação em dois fatores sempre que possível para aumentar a segurança de contas sensíveis.
- Relatar tentativas de golpe ao departamento de TI do órgão onde trabalha e às autoridades competentes.
Golpes financeiros direcionados a servidores públicos têm se tornado cada vez mais comuns.
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