Um encontro vai discutir possíveis mudanças em um decreto que criou um cartão de benefícios para empréstimos consignado de servidores públicos do Espírito Santo nesta quarta-feira (12).

Isso porque essa norma tem sido alvo de críticas, especialmente entre cabos e soldados, os mais afetados pela medida. Durante a reunião, espera-se que se discutam possíveis soluções para mitigar os efeitos negativos do decreto.

Uma das propostas sugeridas é permitir que os servidores optem por incorporar os 10% destinados ao cartão de benefícios diretamente à sua margem consignável, restituindo assim a flexibilidade em suas finanças.

Entenda o contexto do conflito

A controvérsia começou com a promulgação do decreto que visava ampliar a margem consignável de 35% em mais 10% especificamente para empréstimos.

Entretanto, essa alteração acabou vinculando os 10% adicionais a um cartão de benefícios, o que efetivamente reduziu a margem disponível para outros tipos de empréstimos, prejudicando principalmente os servidores militares.


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Impactos do decreto no empréstimo consignado para servidores

De acordo com declarações de lideranças militares, como o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos da PM e BM (Asses), a nova política impactou negativamente a margem consignável dos servidores.

Isso porque muitos deles ficaram sem a capacidade de contrair novos empréstimos a juros baixos, como é o caso do consignado. Isso ocorreu porque a margem que antes era destinada a empréstimos agora se vê comprometida com o cartão de benefícios.

Esperança de resolução

A reunião promete ser um momento chave para redefinir os termos do decreto e buscar alternativas que beneficiem os servidores sem comprometer suas oportunidades de crédito.

Há um reconhecimento generalizado de que ajustes são necessários para corrigir o curso desta política, e as partes envolidas parecem comprometidas em encontrar um meio termo que atenda às necessidades dos servidores públicos do Espírito Santo.