O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) confirmou a ocorrência de erros nos descontos de 1/12 avos do décimo terceiro salário dos servidores que participaram da última greve, gerando preocupações financeiras sobre a Gratificação Natalina.

Veja a seguir as medidas que o INSS está implementando para corrigir os descontos indevidos e descubra se a greve dos servidores do INSS já chegou ao fim.

A greve do INSS já acabou?

Sim, a greve dos servidores do INSS foi encerrada em 6 de novembro de 2024, após 114 dias de paralisação. O término ocorreu após negociações entre os líderes sindicais e o governo, que atenderam algumas reivindicações principais, como melhorias nas condições de trabalho e reajustes salariais.

Como o INSS identificou os descontos indevidos?O INSS reconheceu os descontos incorretos após receber um ofício da Federação Nacional dos Servidores Públicos (FENASPS), que alertou para as irregularidades nos pagamentos. A FENASPS solicitou a revisão dos cálculos, indicando que os descontos no 13º salário, relacionados à greve dos servidores do INSS, foram aplicados de forma errada.

Os pagamentos serão restituídos?

Sim, de acordo com o INSS, os valores descontados indevidamente do 13º salário serão restituídos. O órgão informou que a regularização dos pagamentos acontecerá na folha de pagamento de novembro, com prazo para homologação até 19 de novembro de 2024.

Relembre a greve do INSS

A greve dos servidores do INSS chegou ao fim na quarta-feira (6), após a assinatura do último acordo entre a Fenasps, o instituto e o MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos).

Os funcionários retornaram ao trabalho na sexta-feira (8). A paralisação, que teve início em julho, durou 114 dias. Antes do seu fim, duas federações de servidores haviam aceitado os termos negociados com o governo federal e encerrado suas atividades no início de outubro. A Fenasps manteve a greve, acreditando que suas demandas não foram adequadamente atendidas.

Durante o movimento, aproximadamente 4,000 consultas presenciais de perícia médica foram remarcadas, deixando cerca de 100,000 pessoas sem atendimento em 1,572 agências da Previdência Social no país.

Além disso, o número de pedidos iniciais de reconhecimento de direitos subiu de 1,353,910 para 1,506,608 em todo o Brasil, um aumento de 11.27%.

A assinatura de acordos entre o governo e as outras duas entidades que representam a categoria isolou a resistência da Fenasps e exacerbou as pressões sobre os grevistas.