Precisar de dinheiro com urgência já é complicado, mas o medo de cair em golpes deixa tudo ainda mais difícil. O golpe da redução de juros consignado é uma armadilha comum usada por golpistas, que promete economia, mas pode acabar deixando as pessoas ainda mais endividadas.
Quando se fala em crédito consignado, é fato que a maioria das pessoas tem medo de entrar em uma furada, mesmo existindo diversas formas seguras de contratar o crédito. Mas não se preocupe! Acompanhe o artigo até o final e saiba como identificar esse golpe e se proteger antes de cair em um cilada.
O que é o golpe da redução de juros no consignado?
É quando golpistas entram em contato com suas vítimas e oferecem uma falsa renegociação de um empréstimo consignado que já existe. Eles oferecem a redução nos juros da dívida ou a troca do contrato atual por um que parece mais vantajoso. Na verdade, eles promovem um novo contrato no nome da pessoa, o que aumenta o endividamento ou desvia parte do dinheiro para a quadrilha.
Os bandidos se fazem passar por representantes de bancos ou por correspondentes bancários, e utilizam dados reais dos clientes para parecerem confiáveis. Esses dados são negociados em um mercado paralelo, por outras organizações criminosas formadas por pessoas que têm acesso a dados pessoais e vendem as listas.
Ao longo da história falsa, os golpistas, muitas vezes, pedem dados pessoais, senhas, ou até mesmo exigem que a vítima assine documentos eletronicamente, sob a desculpa de “formalizar a renegociação”. Antes que a pessoa perceba, já realizou um novo empréstimo sem querer e já está com um prejuízo enorme.
Os principais alvos dessas quadrilhas são:
- Aposentados
- Servidores públicos
- Pensionistas do INSS
Esse foi precisamente o caso da Dona Alba, aposentada, que caiu no golpe da redução de juros do consignado. Ela recebeu uma oferta de redução via WhatsApp e, por confiar que a proposta era vantajosa, acabou aceitando. Somente depois de ter transferido o valor para uma conta indicada pelo suposto correspondente, percebeu a contratação de um novo empréstimo, não autorizado por ela.
Saiba mais sobre como conseguir um empréstimo consignado confiável no portal da Konsi.
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Como saber se um empréstimo consignado é seguro?
Em primeiro lugar, saiba que você não está errado em desconfiar. Ter precaução é sempre bom quando o assunto é o seu equilíbrio financeiro. Portanto, existem medidas que você pode seguir para garantir que a transação do empréstimo consignado é sim segura.
Confira:
- Desconfie de ofertas “boas demais para serem verdade”: isso significa que geralmente não são reais. Por exemplo, a oferta de uma redução de juros sob condições extremamente abaixo do mercado é motivo para ficar alerta. Bancos e financeiras idôneas seguem as regras estabelecidas pelo Banco Central (BC), e renegociações verdadeiras não acontecem aleatoriamente.
- Pesquise a instituição financeira para saber se é credenciada: é muito importante saber se o banco ou o correspondente bancário está autorizado pelo BC para operar. Você pode checar isso através do site oficial do BC ou no próprio portal do INSS, se você for aposentado ou pensionista.
- Entenda a importância da proteção dos seus dados pessoais: em hipótese alguma compartilhe dados sensíveis (pessoais) por telefone ou Whatsapp. Esses são exemplos de canais justamente utilizados por golpistas para acessar informações que deveriam ser sigilosas. Exemplos de dados sensíveis são: número do benefício, RG, ou CPF. Não forneça dados até ter certeza de que está falando com a instituição correta.
- Em caso de dúvida, fale com o banco: Se receber uma proposta inesperada de redução de juros e se sentir inseguro, é sempre uma boa opção consultar o banco onde você já tem um contrato de consignado para confirmar a real existência da oferta. Não é recomendado confiar de primeira em ligações de terceiros.
Seguindo essas dicas você com certeza evitará o golpe da redução de juros de empréstimo consignado.
Saiba mais sobre redução de parcelas de um contrato de empréstimo consignado que já existe no portal da Konsi.
Como os golpistas conseguem os dados das vítimas?
Essa é uma pergunta muito pertinente, principalmente porque os golpistas utilizam do acesso a dados sensíveis para convencer as pessoas de que a proposta de redução de juros é verdadeira, fazendo a vítima pensar: como um golpista saberia esse meu dado pessoal?
Acontece que existem quadrilhas especializadas em técnicas de extração de dados que vão das mais simples às mais sofisticadas, então é realmente muito importante que você saiba como eles agem. Acompanhe:
- Vazamento criminoso de dados: um dos principais crimes da era digital é justamente o ataque de hackers a bancos de dados valiosos. O chamado vazamento de dados é a infiltração de criminosos em falhas de segurança de empresas e instituições públicas, justamente com objetivo de copiar os bancos de dados e comercializar na internet clandestina (dark web)
- Ligações falsas e engenharia social: apesar do nome aparentemente complexo, trata-se do ato de se fazer passar por outra pessoa (funcionários de bancos ou do INSS) para ligar para as vítimas pedindo confirmação de dados cadastrais. Com uma abordagem muito convincente, os criminosos fazem a pessoa informar o número de CPF, o número do benefício, e até senhas.
- Mensagens falsas (phishing): também são outra modalidade de engenharia social, só que mais focada em meios eletrônicos, como e-mail, SMS, e mensagens via WhatsApp que imitam perfeitamente a comunicação oficial de bancos - com foto do perfil, logomarca, e até conversas automatizadas (bots). Essa aparência de credibilidade induz as vítimas a clicarem em links falsos e inserir seus dados, que são capturados pelos golpistas.
- Compra de listas vazadas: muitas vezes, os próprios funcionários de empresas ou servidores de instituições públicas vazam e comercializam dados cadastrais em mercados paralelos. Nesse mercado, dados de aposentados, servidores públicos e pessoas que já realizaram contratos de empréstimo consignado, valem muito.
Esses são apenas alguns exemplos de como criminosos têm agido para conseguir dados sensíveis de clientes e oferecer falsos contratos de renegociação, mas essas formas se renovam a cada dia. Fique alerta!
Como a Konsi protege seus dados?
Na Konsi, medidas de segurança significativas são tomadas para a proteção dos dados dos clientes, a fim de garantir a contratação segura:
Criptografia: todos os dados sensíveis trocados entre o cliente e a plataforma são criptografados, garantindo que a informação permaneça protegida contra acessos não autorizados.
Autenticação: a Konsi utiliza a autenticação multifatorial e exige mais de uma evidência de identidade para que o usuário acesse o app.
Armazenamento: os dados dos clientes são armazenados em servidores seguros.
Monitoramento de atividades suspeitas: a plataforma realiza análises constantes de atividades no sistema para identificar possíveis fraudes ou acessos indevidos.
Treinamento contínuo da equipe: a equipe da Konsi é treinada regularmente em práticas de segurança, garantindo que todos os envolvidos no processo de atendimento ao cliente sigam nossas diretrizes.
Golpe da falsa portabilidade de consignado: entenda como funciona
Apesar dos golpes infelizmente se renovarem a cada dia, existe uma espécie de roteiro que os criminosos seguem quando desejam ludibriar pessoas desavisadas com golpes relacionados ao empréstimo consignado.
Geralmente acontece assim:
- Formas de contato: A pessoa recebe um contato - que pode ser por telefone, whatsapp ou e-mail -, e o criminoso se passa pelo representante de um banco, ou correspondente bancário. O golpista diz que há uma oferta imperdível para a redução dos juros do contrato atual.
- Coleta de dados: O criminoso diz que para que o contrato seja formalizado, ele precisa ter acesso aos dados pessoais do contratante, e pede RG, CPF, comprovante de residência e contracheque.
- Contratação de um novo empréstimo sem querer: Ao invés de garantir a portabilidade de empréstimo para um novo banco da dívida que já existe, os criminosos fazem um novo empréstimo no nome da vítima, sem que ela perceba.
- A vítima descobre: Quando acessa a folha de pagamento, a pessoa enganada visualiza descontos maiores do que os anteriores, descobrindo que caiu em uma fraude.
Acontece que fazer a portabilidade de um contrato consignado que já existe pode realmente ser vantajoso, nos casos em que o servidor ou aposentado já tenha atingido a margem consignável. Por isso muita gente acaba caindo nesse golpe porque compreende que pode ser a melhor opção. Mas fique atento!
Saiba mais sobre portabilidade de consignado segura no portal da Konsi!
O que fazer se cair no golpe?
O mais importante é conseguir agir rápido para minimizar os prejuízos que um golpe como este causa. Veja o que fazer:
Verifique o contrato e os valores: em caso de servidores públicos, aposentados ou pensionistas do INSS, a vítima pode acessar o portal do órgão a que se vincula, ou o Meu INSS para verificar se há um novo empréstimo consignado ativo.
- Entre em contato imediato com o banco: ligue para o banco a que o contrato se vincula e explique a situação. É muito importante solicitar o cancelamento da contratação indevida, além de pedir a gravação da ligação em que o golpista se fez passar por você, ou documento da solicitação.
- Não utilize o dinheiro: se o valor já estiver depositado na sua conta, não movimente o valor até conseguir explicar tudo ao banco, pois algumas instituições permitem a devolução do valor sem juros.
- Procure a polícia: nesses casos, é fundamental que você vá até uma delegacia ou registre um boletim de ocorrência online - recurso que já está disponível em alguns estados brasileiros. Este documento será central na contestação do golpe junto ao banco, e aos órgãos de defesa do consumidor.
Registre o ocorrido em órgãos de defesa: instituições como Procon, Banco Central e ouvidoria do INSS (em caso de beneficiários) precisam ser acionados imediatamente.
A agilidade na tomada de providências será fundamental para aumentar suas chances de reverter o problema.
Dicas para se proteger do golpe da falsa redução de juros
Apesar da culpa do golpe ser sempre do golpista, existem maneiras de se precaver e não cair nesse tipo de fraude.
A primeira dica é nunca compartilhar dados pessoais ou bancários. Golpistas sempre pedem CPF, RG, contracheque e até senhas para “formalizar” a suposta renegociação. Outra coisa que você pode fazer é sempre confirmar a proposta com o banco.
Se receber uma oferta, entre em contato com a instituição financeira e nunca use números enviados por terceiros. Você também pode ativar notificações de crédito no seu CPF em ferramentas como o Serasa, Registrato (Banco Central) e Procon.