O governo federal anunciou nesta sexta-feira (12) que os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) receberão um aumento de 7,65%, referente ao aumento salarial deste ano. Este valor é maior do que o próprio reajuste do salário mínimo, que ficou fixado em 6,97%. Ou seja, o valor total do salário mínimo dos beneficiários do INSS ficará maior do que o salário mínimo em 2024, estando fixado oficialmente em R$1.421, mais do que o valor de R$1.412 referente ao salário mínimo.
Fatores que levaram à decisão
A decisão de reajustar os benefícios do INSS acima do salário mínimo foi tomada pelo governo federal em meio a um cenário de inflação alta. O INPC acumulado em 2023 foi de 10,06%, o maior índice desde 2015.
O governo argumentou que o reajuste de 6,97% é necessário para compensar a inflação acumulada no ano anterior e proteger o poder de compra dos beneficiários do INSS.No entanto, este valor já havia sido fixado em 7,65% justamente para proteger este poder de compra e não gerar uma variação negativa no bolso dos aposentados. Dessa forma, o governo manteve o aumento de 7,65% em detrimento aos 6,97% de aumento do salário mínimo.
Assim sendo, os aposentados e pensionistas do INSS receberão um valor nominal maior do que o salário mínimo vigente em 2024.
Impacto para os beneficiários do INSS
O reajuste de 7,65% nos benefícios do INSS acima do salário mínimo terá um impacto positivo para os beneficiários. O aumento representa um ganho real de poder de compra, já que a inflação acumulada em 2023 foi maior do que o índice de reajuste.
Por exemplo, um aposentado que recebia R$3.000 em janeiro de 2023 passará a receber R$3.213,50 em janeiro de 2024. Isso significa que o aumento de 7,65% representa um ganho real de R$213,50.
O reajuste também terá um impacto positivo na economia, já que os beneficiários do INSS poderão consumir mais bens e serviços, impulsionando o crescimento econômico.
De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV), o aumento dos benefícios do INSS pode gerar um impacto positivo de R$25 bilhões na economia brasileira em 2024.
Impacto para as margens de empréstimo consignado
O reajuste do teto do INSS também terá um impacto nas margens de empréstimo consignado. Com o aumento do teto, as instituições financeiras poderão oferecer empréstimos com valores maiores.
A margem de empréstimo consignado é o percentual do benefício que pode ser comprometido com o pagamento de empréstimos. No caso do INSS, a margem é de 35% para aposentados e pensionistas e de 30% para quem recebe o auxílio-doença ou auxílio-reclusão.
O aumento da margem de empréstimo consignado pode ser uma alternativa para os beneficiários do INSS que precisam de crédito. No entanto, é importante lembrar que o empréstimo consignado deve ser usado com responsabilidade, já que o pagamento das parcelas é descontado diretamente do benefício.
Exemplos de benefícios que serão reajustados
A seguir, alguns exemplos de benefícios do INSS que serão reajustados em 7,65% em 2024:
- Aposentadoria por tempo de contribuição
- Aposentadoria por idade
- Aposentadoria especial
- Pensão por morte
- Auxílio-doença
Nova margem consignável pelo aumento salarial do INSS
Como falamos anteriormente, o aumento salarial para aposentados e pensionistas do INSS também acarretará em uma margem consignável ainda maior para quem recebe estes benefícios sociais. Ou seja, quem estava com margem esgotada, poderá agora solicitar um novo valor baseado neste aumento. Esta também é uma ótima notícia para quem precisa de crédito pois, neste caso, poderá solicitar não somente uma portabilidade com troco, como também um Crédito Novo para receber em conta um empréstimo deste novo valor.
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