O salário bruto, também conhecido como salário base ou salário nominal, é a remuneração total recebida por um trabalhador antes de quaisquer deduções ou descontos, como impostos, contribuições previdenciárias e vale-transporte.
Em outras palavras: é o valor que consta no seu contrato de trabalho e serve de base para o cálculo de diversos benefícios, como férias, décimo terceiro salário, FGTS e adicional noturno.
Qual a diferença entre o salário bruto e o salário líquido?
A principal diferença entre o salário bruto e o salário líquido reside no que cada um representa. Nesse sentido, o o salário bruto é a remuneração total recebida pelo trabalhador antes de qualquer desconto, como impostos, contribuições e vale-transporte. Além disso, salário bruto serve de base para o cálculo de diversos benefícios, como férias, décimo terceiro, FGTS e adicional noturno.
Já o salário líquido é o valor final que o trabalhador leva para casa após a dedução de todos os descontos, tanto obrigatórios (INSS e IRRF) quanto opcionais (vale-transporte, vale-refeição, plano de saúde, empréstimos consignados etc.). Ou seja: Salário líquido = Salário bruto - Descontos obrigatórios - Descontos opcionais.
Quais os descontos obrigatórios do salário bruto?
Os descontos obrigatórios do salário bruto são aqueles que o trabalhador é legalmente obrigado a pagar, independentemente de sua vontade. Assim, eles são deduzidos diretamente do salário bruto para financiar serviços públicos essenciais e garantir benefícios futuros.
No Brasil, os dois principais descontos obrigatórios do salário bruto são:
1. INSS (Imposto de Renda Retido na Fonte)
Trata-se da contribuição para a Previdência Social, que garante benefícios como aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte, auxílio-maternidade e outros. Assim, alíquota varia de acordo com a faixa salarial do trabalhador, entre 7,5% e 14%.
- Exemplo: Salário bruto de R$ 3.000,00 x Alíquota de 7,5% = R$ 225,00 de INSS.
2. IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte)
O IRRF é p imposto federal cobrado sobre a renda do trabalhador, utilizado para financiar diversos serviços públicos. Assim como o INSS, a sua alíquota varia de acordo com a faixa salarial do trabalhador, entre 7,5% e 27,5%, além de deduções e isenções.
No entanto, o cálculo do IRRF é mais complexo e envolve diversas etapas, como a dedução de base de cálculo, deduções por dependentes, pensão alimentícia e outras. É importante consultar a tabela do IRRF ou utilizar um simulador online para obter o valor correto.