O Imposto Progressivo é uma forma de tributação em que as alíquotas variam de acordo com a renda do contribuinte, aumentando à medida que a renda aumenta.

Essa modalidade visa aplicar uma carga tributária mais equilibrada socialmente, onde os indivíduos com maior capacidade contributiva pagam proporcionalmente mais em impostos do que aqueles com renda menor.

Um exemplo prático desse sistema é o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) no Brasil. Nele, o governo estabelece diferentes faixas de renda e aplica alíquotas progressivamente maiores conforme a renda do contribuinte aumenta. Por exemplo:

  • Renda até R$ 1.903,98 → isenção de IR (0%);
  • Renda entre R$ 1.903,99 e R$ 2.826,65 → 7,5%;
  • Renda entre R$ 2.826,66 e R$ 3.751,05 → 15,0%;
  • Renda entre R$ 3.751,06 e R$ 4.664,68 → 22,5%;
  • Renda acima de R$ 4.664,68 → 27,5%.

Essas faixas e alíquotas são ajustadas anualmente, mas o princípio permanece o mesmo: quanto maior a renda, maior a alíquota do imposto devido.

Como funciona o Imposto Progressivo?

Uma das principais características do Imposto Progressivo é sua capacidade de promover a justiça fiscal, fazendo com que aqueles que têm mais recursos contribuam de forma mais significativa para o financiamento dos serviços públicos.

Isso ocorre porque o sistema tributário é projetado para levar em consideração a capacidade de pagamento do contribuinte, proporcionalmente ao seu nível de renda.

Portanto, ao contrário do Imposto Regressivo, onde as alíquotas são fixas ou diminuem à medida que a renda aumenta, o Imposto Progressivo busca redistribuir a carga tributária de forma mais equitativa. Com isso, ele contribui para a redução das desigualdades sociais e promovendo um sistema fiscal mais justo e inclusivo.

Imposto Progressivo x Regressivo: qual a diferença?

No Imposto Progressivo, como o próprio nome sugere, as alíquotas aumentam à medida que a renda do contribuinte aumenta. Isso significa que aqueles com rendas mais altas pagam uma proporção maior de sua renda em impostos do que aqueles com rendas mais baixas.

Esse sistema é projetado para promover uma distribuição mais equitativa da carga tributária, refletindo a capacidade contributiva de cada indivíduo. Por outro lado, no Imposto Regressivo, ocorre o oposto: as alíquotas diminuem à medida que a renda do contribuinte aumenta.

Isso significa que, embora o valor absoluto do imposto pago possa ser maior para aqueles com rendas mais altas, a parcela da renda que é tributada pelo governo é menor em comparação com aqueles com rendas mais baixas. Esse modelo tende a beneficiar as famílias mais ricas, já que proporciona uma tributação proporcionalmente menor sobre suas rendas.